terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Atitude não se compra

Há alguns meses atrás minha cabeça estava virada do avesso. Com a saída repentina do Leonardo da banda as coisas ficaram muito complicadas. Sabe, não é fácil achar um baixista com a pegada do Léo é que tenha uma personalidade legal. Nós até tentamos alguns contatos, mas os baixistas que a gente procurou estavam necessitados de dinheiro e não queriam investir em uma banda iniciante e que cria suas próprias músicas.



E até aí é bem compreensível, tendo em vista que aqui em THE as bandas independentes sofrem muito mais que as de outros estados. É quase inexistente o apoio para as bandas que estão iniciando, e apenas aquelas bandas que tem alguma influência (pistolão, peixada, entre outros sinônimos) tem um bom destaque. O que não significa muito, já que "música + dinheiro + Teresina = ZERO".


Foram 8 meses de nada. Só espera e mais espera. E esperança também, já que nós gostamos muito do In Black. Apesar de termos tocado somente em nossas festas particulares, a aceitação que quem nos ouvia sempre foi boa. Até os avós do Jardel acabaram gostando ! hehehe...

Bom, agora imagine ter 11 músicas ensaiadas, casas de show procurando espaço na agenda para nós, estúdios nos mandando propostas pela internet e a gente sem poder avançar por não ter um baixista! É um absurdo!

Foi então que o Majú apareceu. Pô o majú é o cara mais louco que você pode conhecer e gostar. É um amigão. Ele tem lá suas pirações, mas quem não tem? Foi o jardel comentar com ele sobre a falta de baixista na banda e ele se ofereceu para ajudar sem nem hesitar. Mesmo sem ter noção de como estava a nossa situação ele se ofereceu pra ajudar. Se tivesse que dar 1 milhão de dólares para alguém de mão beijada, que fosse pra alguém com esse tipo de atitude. Pois, mesmo que a banda tenha parado por conta de uma necessidade do Jardel, o Majú ficou de prontidão para tocar com a gente quando a banda for voltar.



E eu quero acreditar que a banda volta. É nisso que eu acredito. Nesse tipo de atitude.

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